segunda-feira, 20 de dezembro de 2021

ONG Maria do Ingá participa do Conselho Maringaense da População LGBTI+ (COMDIPLGBTI+)

A advogada Claudete Gomes (titular) e a relações públicas Mariana Tait Romancini Domingos (suplente) foram indicadas para representar a ong na composição de representantes do Conselho Maringaense da População LGBTI+ (COMDIPLGBTI+). O Conselho tem como vice-presidente a estudante Jessica Magno que é, também, Coordenadora de eventos da Ong e Presidente da Resistrans.
Para entender o processo que culminou com a criação do Conselho por parte da sociedade civil, vamos relembrar que durante todo o ano de 2021, diversos movimentos que atuam em defesa dos direitos da população LGBTI+ de Maringá se articularam para reivindicar a implementação de políticas públicas de promoção humana em favor desta comunidade. Uma das principais demandas foi, justamente, a instalação de um conselho de direitos voltado à população LGBTI+. No entanto, em razão da pressão de segmentos religiosos - mesmo o Estado sendo laico - a Câmara Municipal de Maringá rejeitou o Projeto de Lei de iniciativa do Executivo, deixando claro que Maringá não é, de fato, uma cidade inclusiva.
De acordo com a advogada Francielle Rocha, apesar do resultado da votação, os movimentos sociais se fortaleceram e construíram, de modo coletivo e horizontalizado, o Conselho Maringaense de Defesa dos Direitos da População LGBTI+ (COMDIPLGBTI+), que se constituí enquanto uma organização da sociedade civil, independente, composta por coletivos, grupos de estudos e entidades e que tem como objetivo propor a implementação de políticas públicas, encaminhar denúncias de violações dos direitos da População LGBTI+, bem como fiscalizar a atuação do Poder Público na implementação das políticas públicas propostas e na criação de mecanismos para o enfrentamento do preconceito e discriminação de caráter lgbtfóbico.
A primeira assembleia ocorreu em 16/12 e foram eleitos membros da diretoria e do conselho fiscal.
Diretoria
Presidência: Francielle Rocha (Comissão de Diversidade Sexual e de Gênero da OAB);
Vice-presidência: Paula Jéssica Magno (Resistrans)
Secretária: Margot Jung (AMLGBT)
Tesoureiro: Luiz Modesto Costa (UNA)
Conselho Fiscal
Luiza Alvarez Beltran (Nenhuma a Menos)
Murilo dos Santos Moscheta (DEVERSO)
Vivian de Fátima Teixeira Thomaz (Coletivo Yalodê-Bada)
Entidades que compõem o COMDIPLGBTI+:
UNA
AMLGBT
Coletivo Yalodê-Bada
NUDISEX - UEM
Frente Trans
Resistrans
DEVERSO
Projeto Ponto Zero
ONG Maria do Ingá Direitos da Mulher
AMADI
Nenhuma a Menos
CDSG - Comissão de Diversidade Sexual e de Gênero OAB Maringá
 



 

segunda-feira, 22 de novembro de 2021

A live realizada pela ong marca o mês da consciência negra

No mês da consciência negra, a Ong Maria do Ingá irá realizar uma palestra online no dia 25 de novembro com o tema: "Apoiar empreendedoras negras é reparação". Para essa conversa, teremos as convidadas: Aline Ferreira de Souza, do Instituto de Mulheres Negras Enedina Alves Marques e Priscila Nascimento Belai do grupo Mães do Ingá. A apresentação será feita pela Claudete Gomes da ong Maria do Ingá.
 

Ong realiza palestra na empresa GTFOODS

No dia 18 de novembro, as integrantes da Ong, Tania Tait e Claudete Gomes participaram em parceria com o GT Igualdade do Movimento ODS Maringá da palestra "Como os homens podem contribuir para o fim da violência contra a mulher", para funcionários da empresa GTFoods. As palestras foram realiadas no período da manhã para o setor de produção e a tarde para o setor administrativo. 

Agradecemos o pessoal da empresa que organizou a palestra dentro das atividades do Novembro Azul.





 

segunda-feira, 8 de novembro de 2021

Ong realiza evento on line "Orçamento para políticas públicas para mulheres"

 

Além de apresentar propostas de políticas públicas, precisamos, também, tratar sobre a necessidade de orçamento direcionado ao atendimento dessas políticas. Não se faz combate à violência contra a mulher e a garantia dos direitos sem recursos financeiros específicos. 

Para debater o tema, a Ong Maria do ingá realizou o evento Orçamento para políticas públicas para mulheres com a secretária municipal de Políticas Públicas para Mulheres de Maringá, Terezinha Pereira.

Ong Maria do Ingá realiza palestra no Hospital do Câncer

As integrantes da Ong, Claudete Gomes, Mariana Tait, Josiane Pinheiro e Maria Madalena Dias realizaram palestra em evento do Hospital do Câncer (HC) de Maringá. O tema tratado foi violência doméstica e as palestras foram realizadas em dois períodos, as 10h30 e as 14h30. 
É emocionante poder voltar a atividades presenciais. Ainda mais alegria pelas integrantes da ong estarem imunizadas contra Covid e seguirem todos os protocolos da área de saúde.
Nosso agradecimento para a equipe do HC pelo convite e pela organização do evento.
 







 

sábado, 23 de outubro de 2021

Série de lives da Ong Maria do Ingá

Desde o mês de março de 2021, a Ong Maria do Ingá diante das restrições impostas pela pandemia, tem realizado lives mensais com temas ligados aos direitos das mulheres.

No mês de agosto, o tema foi a Lei Maria da Penha e no mes de setembro foi tratado sobre a saúde mental da mulher em situação de violência.

Para outubro, no dia 28, será realizada a live: Orçamento para políticas públicas para mulheres, com a convidada Terezinha Pereira, secretária municipal de políticas para mulheres de Maringá.




Ong presente na SIPAT 2021 do Hospital Metropolitano de Sarandi

Na sexta-feira, dia 22/10, a Ong Maria do Ingá esteve presente na Semana de Prevenção de Acidentes do Hospital Metropolitano (HM) de Sarandi. As integrantes da ong participaram nos três períodos, de acordo com a escala de trabalho do HM: as 7h30: Maria Madalena Dias e Tania Tait; as 13h30 e as 19h30, Claudete Gomes e Josiane Pinheiro. 

O tema tratado nas palestras foi "Violência contra a mulher". Esteve presente, também, a assistente social do HM, Ilda Rocha, integrante da Ong,

Agradecemos a equipe do Sesmet pelo convite e pela oportunidade de tratar de tema tão relevante na SIPAT 2021 (Semana Interna de Prevenção de Acidentes).
 
Foto 1: Maria Madalena e Tania Tait
 


 
Fotos 2 e 3: Claudete Gomes e Josiane Pinheiro

quarta-feira, 11 de agosto de 2021

Ong em atividade do Rotary Parque do Ingá

Representando a Ong Maria do Ingá, a advogada Claudete Gomes proferiu a palestra "Lei Maria da Penha: 15 anos de avanços" para integrantes do Rotary Clube Parque do Ingá.

A Lei Maria da Penha foi promulgada dia 07 de agosto de 2006, é considerada uma das três melhores leis no mundo de combate à violência contra a mulher. 
 
É extremamente importante que se conheça o conteúdo da Lei Maria da Penha, seus avanços e os benefícios por salvar milhares de mulheres.
 

sábado, 31 de julho de 2021

Ong participa de evento Dia Estadual de Luta Contra o Feminicídio

Na manhã fria desse sábado, as integrantes da Ong Maria do Ingá, Maria Madalena Dias (coordenadora), Claudete Gomes e Tania Tait participaram de evento promovido pela Secretaria de Política para Mulheres (Semulher). O evento marca o dia 22 de julho que é o dia estadual de luta contra o feminicídio.

Participaram além da Semulher, entidades ligadas aos direitos das mulheres (Instituto de Mulheres Negras Enedina Alves Marques, Resistrans, AMLGBT, Ong Maria do Ingá) e a Procuradoria da Mulher na Câmara Municipal

A coordenadora da Ong professora Maria Madalena, que também representou o Fórum Maringaense de Mulheres nessa manhã, frisou a importância de eventos como esse para chamar a atenção da sociedade diante do aumento dos casos de feminicídio.

Para Terezinha Pereira, a parceria com os movimentos sociais e a Procuradoria da Mulher tem sido relevante para aprimorar a rede de prevenção, atendimento e acolhimento às mulheres em situação de violência. A secretária informou, também, que esse evento acontecerá todo mes, uma vez em cada praça da cidade.

Além das falas das participantes no evento, houve,também, apresentações artísticas por artistas mulheres.

Ao final do evento, as participantes fizeram uma ciranda de roda e soltaram balões com sementes de girassol.




















 


terça-feira, 20 de julho de 2021

Ong promove live "A luta das mulheres negras, latino-americanas e caribenhas"


 

Dia 25 de julho possui duas grandes formas para chamar a atenção da sociedade sobre a opressão de raça e gênero pelos quais sofrem as mulheres negras.


A primeira é o Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha, criado em 1992 na República Dominicana, reconhecido pela ONU. 

A segunda acontece no Brasil. Desde 2014, foi instituído por meio da Lei nº 12.987, o dia 25 de julho como o Mulher Negra e Dia Nacional de Tereza de Benguela. Tereza de Benguela foi líder quilombola e é um símbolo de luta e resistência do povo negro. 


Pelas estatísticas, a mulher negra é, ainda hoje, a principal vítima de feminicídio, das violências doméstica, obstétrica e da mortalidade materna. Além disso, recebe os menores salários e foi a mais afetada na pandemia pelo desemprego e falta de geração de renda. De acordo com o Anuário da Segurança Pública lançado recentemente, 61,8% das mulheres mortas em 2020, eram negras.


Para tratar de tema tão relevante, a Ong Maria do Ingá realizará no dia 25, a live: "A luta das mulheres negras latino-americanas e caribenhas", com as debatedoras, a militante do movimento negro, Haide Maria de Jesus e a professora de História na UEM, Ana Lucia da Silva, com mediação da psicóloga Naiara Calvi Oliveira, integrante da Ong Maria do Ingá.

O evento será transmitido pelo Facebook Ong Maria do Ingá, as 19 h, no dia 25 de julho.

terça-feira, 15 de junho de 2021

"Violência patrimonial contra a mulher" será tema de live da Ong Maria do Ingá


 A Ong Maria do Ingá Direitos da Mulher convida para a live com o tema "Características e consequências da violência patrimonial contra a mulher".  Será dia 22 de junho as 19h30 pelo Facebook da entidade. O tema será tratado pelas advogadas Claudete Gomes e Alana Marquezini e pela psicóloga Aline Pessuti.

A Lei Maria da Penha ( Lei 11340/2006) tipifica 5 tipos de violência doméstica e familiar contra a mulher: física, psicológica ou emocional, sexual, moral e patrimonial, as quais são consideradas crimes. 

Pela Lei, a violência patrimonial, é entendida como qualquer conduta que configure retenção, subtração, destruição parcial ou total de seus objetos, instrumentos de trabalho, documentos pessoais, bens, valores e direitos ou recursos econômicos, incluindo os destinados a satisfazer suas necessidades.
 
Entretanto, a violência patrimonial ainda não é compreendida como um tipo de violência que configura um crime contra a mulher e pode causar danos patrimoniais e emocionais.
 


 

segunda-feira, 14 de junho de 2021

Por uma mulher delegada na Delegacia da Mulher de Maringá

 A Ong Maria do Ingá Direitos da Mulher, que existe desde 2001 com atuação  na área de direitos da mulher, vem a público reforçar a solicitação do Fórum Maringaense de Mulheres, do qual é integrante, de uma mulher para comandar a Delegacia da Mulher de Maringá (DMM).

A legitima reivindicação do Fórum Maringaense de Mulheres está respaldada na lei e é obrigação do governo acata-la.

A presença de mulheres delegadas se deu em atendimento à solicitação dos movimentos de mulheres de todo o Brasil com o objetivo de garantir o acolhimento e evitar que s mulheres em situação de violência se sintam intimidadas por ter de contar a outro homem sobre a agressão sofrida.

O sucesso da implantação das Delegacias da Mulher como uma das ações para o combate à violência contra a mulher é reconhecido faz décadas. Em Maringá, a DMM sempre esteve sob o comando de delegadas.

Por outro lado, sabe-se que as delegacias da mulher são em número reduzido no Estado do Paraná e que as que existem padecem de problemas de infraestrutura e de recursos humanos por falta de investimentos dos governos no combate à violência contra a mulher.

Nesse sentido, o Fórum Maringaense de mulheres nunca se eximiu e sempre cobrou das autoridades o aumento do efetivo, o funcionamento da delegacia da mulher 24 horas por dia, também  nos feriados e finais de semana, o deslocamento da delegacia da mulher para área central da cidade, entre outras. Além de cobranças documentadas enviadas aos órgãos competentes, o Fórum organiza eventos e passeatas pelo basta de feminicídio, pelo fim da violência contra a mulher e pelos direitos das mulheres.

Sempre com muita responsabilidade e aglutinando mulheres que comungam do mesmo espírito de igualdade e contra toda forma de discriminação, o Fórum Maringaense de Mulheres é reconhecido por sua atuação firme na defesa dos direitos das mulheres.

Diante de todo esse histórico de lutas do Fórum Maringaense de Mulheres criado em 2013, a Ong Maria do Ingá se soma a reivindicação de que a Delegacia da Mulher seja comandada por uma mulher delegada.

Esta é uma responsabilidade do Governo!


 

quarta-feira, 9 de junho de 2021

Ong participa de reunião dos movimentos de mulheres com a Semulher

 A Ong Maria do Ingá esteve presente na reunião dos movimentos organizados de mulheres com a Secretaria da Mulher, realizada dia 08/05. A reunião coordenada pela secretária da Mulher Terezinha Pereira com o objetivo de discutir o Plano Municipal de Políticas para Mulheres. 

A secretária da mulher Terezinha agradeceu a presença das representantes do movimento de mulheres, ressaltou a importância e destacou o reconhecimento ao trabalho desenvolvido pelas mesmas.

 Participaram as integrantes da Ong: Maria Madalena Dias (coordenadora), Claudete Gomes, Eva Santos, Josiane Pinheiro, Tania Tait e Valquiria Francisco. Todas também tem atuação em outras entidades, respectivamente, CEVIGE-OAB, Instituto de Mulheres Negras Enedina Alves Marques, Conectadas-UEM e Fórum Maringaense de Mulheres, as quais também estavam com representação na reunião.


 

 

Fórum Maringaense de Mulher repudia nomeação de homem para Delegacia da Mulher

O Fórum Maringaense de Mulheres vem a público repudiar a nomeação de um homem para a Delegacia da Mulher de Maringá.

Maringá é uma cidade com história de luta e conquistas das mulheres maringaenses, com parceria entre entidades da sociedade civil organizada em movimentos de mulheres e o poder público para o estabelecimento de políticas púbicas para as mulheres.

As Delegacias da Mulher (DM) desde sua criação nos anos 1980 fazem parte de uma estrutura organizada de combate à violência contra as mulheres. O fato de se ter uma delegada mulher possibilita que a mulher em situação de violência se sinta acolhida para relatar a violência sofrida, seja um estupro, uma agressão, um assédio ou outras formas.

Portanto, nosso repúdio é no que se refere a representatividade de gênero, e que um delegado homem (seja ele quem for) implica diretamente no recuo das mulheres em denunciar, pois, a figura masculina pode se tornar um "gatilho" para as vítimas, ou seja ser associada ao agressor e inibir a denúncia por parte da vítima.

Não discutimos a competência e o profissionalismo do delegado, o que discutimos é a afronta a uma luta histórica do movimento organizado de mulheres para que exista uma Delegacia da Mulher comandada por uma mulher para o acolhimento das mulheres em situação de violência.

Que seja revogada a nomeação do delegado para a DM e que a cidade de Maringá tenha uma delegada da mulher como sempre teve desde os primórdios da criação da DM.

 


 

 

 

domingo, 6 de junho de 2021

Fórum Maringaense de Mulheres apoia Projeto de Lei de distribuição gratuita de absorventes


O ciclo menstrual é um processo natural na vida das mulheres as quais lidam com os cuidados desde a adolescência quando o ciclo se inicia.

No entanto, a falta de recursos financeiros traz um lado obscuro nesse ciclo natural do corpo feminino que é a dificuldade em higienizar o corpo no período menstrual. Falta essa que impede a compra de absorventes higiênicos e faz com que mulheres usem de diversos artifícios como papel jornal, papel higiênico, miolo de pão, entre outros. Inclusive, muitas meninas faltam as aulas e muitas mulheres se ausentam do trabalho no período menstrual devido à falta de absorventes.

Com a pandemia e o aumento do desemprego, a situação tornou-se catastrófica principalmente para as mulheres em situação de vulnerabilidade social, de baixa renda ou desempregadas.

Nesse sentido, o Fórum Maringaense de Mulheres apoia o Projeto de Lei 15.929/2021 que autoriza o Poder Executivo a fornecer gratuitamente absorvente intimo higiênico às mulheres de baixa renda ou em vulnerabilidade social do Município de Maringá e dá outras providências.

Trata-se de um item essencial para as mulheres e que deve fazer parte da cesta básica recebida pelas famílias e, também disponibilizados para as mulheres em pontos estratégicos como escolas e postos de saúde.

O reconhecimento dessa necessidade pelo setor público e pela sociedade significa, também, respeito às mulheres em situação de vulnerabilidade.