quinta-feira, 13 de junho de 2013

Conferência Municipal da Mulher de Maringá

Será realizada nos dias 14 e 15 de junho, no Auditório Helio Moreira, a 5. Conferência Municipal da Mulher de Maringá.
A programação será:
14/06: Abertura e palestra
15/06: Apresentação da Semulher e debates nos grupos.
Os grupos temáticos são: violência de gênero, Educação e Trabalho, Preconceito e Diversidade e Preenção: Caminhos.
As deliberações da Conferência serão encaminhadas a Prefeitura para efetivação das ações.
Informações detalhadas em: www.maringa.pr,gov.br/conferenciadamulher



sábado, 8 de junho de 2013

Criado o Forum Maringaense de Mulheres


Com a presença de mais de 30 mulheres, com interesse na discussão dos direitos das mulheres, representando diversas organizações não governamentais, organizações de mulheres de partidos políticos, organizações sindicais, Secretaria e Conselho da Mulher, a OAB, UEM, entre outros, consolidou-se a formação do Forum Maringaense de Mulheres, no dia 08/06.

 O Forum decidiu realizar reuniões bimestrais nos bairros, descentralizando as ações, trazendo-o para mais perto da população.

Na reunião, também, foi criado um colegiado do Forum, composto por: Tania Tait (escolhida como coordenadora geral), Aracy Adorno Reis, Graziella Thom de Oliveira, Irma de Oliveira, Maria da Conceição Franco e Marlei Cardoso. 

O Forum se propõe a ser uma articulação na luta pelos direitos das mulheres, pelo fim da violência contra a mulher, por políticas públicas para as mulheres e contra qualquer forma de discriminação. Segundo as organizadoras, o Forum Maringaense de Mulheres não tem cor, raça e nem partido político, pois pretende lutar , de forma igualitária em defesa das mulheres.

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Bolsa estrupo - pagando por um crime



A Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados aprovou um projeto que dá direitos ao feto e cria uma espécie de "bolsa-estupro" para mulheres que decidirem ter o filho, apesar de ser fruto de um crime que deixa seqüelas pelo resto da vida, independente se ocasionar uma gravidez ou não..
A votação do chamado “Estatuto do Nascituro” ocorreu com forte mobilização da bancada evangélica e tem como objetivo criar mecanismos para impedir a ampliação de casos em que o aborto é legal e criar incentivos para que as mulheres não optem pela medida na situação de estupro, já permitida por lei. O projeto precisa ainda passar pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) antes de ir a plenário - e seguir para o Senado. Apenas a bancada do PT se posicionou contra o projeto.
A proposta, que já teve o mérito aprovado na Comissão de Seguridade Social e Família, precisou passar pela Comissão de Finanças e Tributação pois propõe a  criação de  uma despesa para os cofres públicos ao obrigar o Estado a arcar com custos da mulher durante a gestação e da criança até a adoção ou identificação do pai em casos de estupro.
A votação ocorreu em meio à pressão de grupos feministas e religiosos, principalmente da bancada evangélica que se posiciona contra o aborto e contra o casamento gay. Enquanto as primeiras destacavam o apelido de "bolsa-estupro", os ligados a movimentos religiosos enfatizavam a defesa do "direito à vida" na proposta.
Segundo a deputada Erika Kokay (PT-DF): "É uma bolsa-estupro, é dizer que não tem problema a mulher ser estuprada. Estamos comprando sua vida e pagando pelo que sofreu", afirmou.