segunda-feira, 11 de maio de 2020

A campanha Mulher e Política começa com a História das Mulheres no Brasil

A História das Mulheres no Brasil é marcada pela exclusão. Não as encontramos nos livros de História, a não ser, em sua maioria, retratadas como a “mulher de” algum herói ou anti-herói nacional. Mesmo as mulheres da camada social de mais renda, sempre foram colocadas em segundo plano.
Comecemos com a chegada dos portugueses no Brasil. Aqui os portugueses encontraram os povos indígenas com sua cultura, incluindo as vestimentas, muito diferente dos europeus. Narra a História que os indígenas ao não suportar a dominação dos portugueses foram se embrenhando pelo interior do Brasil. Entretanto, os portugueses em terras brasileiras tomaram para si muitas mulheres indígenas à custa de  estupros e violações.
Para celebração de casamentos e para a satisfação sexual masculina apregoada pelos portugueses radicados no Brasil, importaram-se mulheres européias de dois perfis: as moças consideradas casadoiras e de respeito e as moças prostitutas. Assim, reproduziu-se nas novas terras, a mesma situação vivida pelas mulheres: de reprodução dos papéis sexuais atribuídos a elas.
Posteriormente, o Brasil entrou em sintonia com a onda econômica mundial e implantou a escravidão no país, com a compra de negros e negras africanos para atuar na lavoura, nas residências, no comércio e serviços em geral. Pessoas roubadas de suas terras, separadas de suas famílias, tratadas como se não fossem seres humanos vieram se somar a população brasileira.
A escravidão que envergonha nossa nação trouxe consigo, também, o sofrimento de mulheres que separadas de suas famílias eram usadas, também, como escravas sexuais por aqueles que as compravam, muitas vezes, com a conivência e silêncio de autoridades e das igrejas. Estupros e agressões fazem parte dessa triste história.
Com a libertação dos escravos que os empurrou para as cidades, sem condições de saúde, moradia ou educação, o Brasil trouxe imigrantes europeus e asiáticos para atuar nas fazendas e no comércio, no lugar dos antigos escravizados.
As famílias de imigrantes, ao contrário das famílias escravizadas, ficavam unidas e todos trabalhavam nas lavouras. Destaca-se aqui o trabalho árduo e não reconhecido das mulheres camponesas, tanto no campo como nas casas, muitas vezes, sujeitas a violência doméstica.
No final do século 19 e início do século 20, as mulheres começaram a participar da vida política do país. Mas a despeito dessa participação, o voto foi dado as mulheres apenas em 1932, após muita luta em nível mundial.
A luta das mulheres pelo voto mostra todas as faces de discriminação da mulher. Sugerimos que assistam o filme As sufragistas que conta a história da luta pelo voto na Inglaterra e como como esta luta está vinculado a desigualdade de gênero tanto nas relações familiares como no mundo do trabalho.
  
Veja nossa campanha Mulher e Política nas redes sociais:

Facebook: ong Maria do Ingá Direitos da Mulher
Instagram: @mariadoingamulher


domingo, 10 de maio de 2020

A Ong Maria do Ingá parabeniza a cidade de Maringá pelos 73 anos

A Ong Maria do Ingá parabeniza a cidade de Maringá, onde iniciou seus trabalhos na área de direitos da Mulher.
Para nós é muito especial termos começado nossa atuação em uma cidade que tem o nome de uma mulher retirante eternizada numa música que deu o nome a cidade. Daí veio também o nome da ONG, unindo os nomes Maria e Ingá.
Parabéns Maringá por seus 73 anos, dos quais 15 anos, a Ong Maria do Ingá faz parte.


Feliz dia das mães!

A Ong Maria do Ingá parabeniza as mães,
mulheres que doam suas vidas para cuidar de seus filhos e filhas;
para as mães profissionais que se desdobram em cuidados com sua profissão e seus filhos e filhas; para as mães em cada canto que sabem a dor e a delícia de ser mãe.

Nosso reconhecimento, sempre!


quarta-feira, 6 de maio de 2020

Mulher & Política: vamos entender o que é?

Veja a nova campanha de conteúdos da Ong para as redes sociais.


A ong Maria do Ingá, durante a quarentena pela pandemia do coronavírus, mantém suas atividades nas redes sociais digitais. Essa é a maneira que encontramos para continuar nosso trabalho de formação e informação na área de direitos da mulher.
Na primeira fase, durante o fechamento total da cidade de Maringá, de 20 de março e 20 de abril,  o foco do nosso trabalho foi informar sobre a Lei Maria da Penha, os tipos de violência (física, sexual, emocional, patrimonial e moral) bem como a importância de buscar ajuda e os locais de atendimento. Para tanto, foram organizados textos, vídeos e artes para fortalecer o tema. Chegamos a ter mais de duas mil visualizações e esperamos que tenhamos contribuído para que as mulheres chegassem mais perto de se livrar de tantas violências.
Continuaremos nosso trabalho nas redes sociais e o tema escolhido para essa segunda campanha é “Mulher e Política”. Entendemos política como algo mais amplo do que apenas política partidária, na medida que a política está inserida e influencia em todas as etapas de nossas vidas.
Os temas que trataremos são: história das mulheres no Brasil, feminismo, presença da mulher na política, legislação brasileira e as mulheres.
Vamos começar a falar sobre Mulher e Política nas redes sociais da Ong Maria do Ingá, no dia 10 de maio, aniversário de Maringá.
Visite nossas redes sociais e participe conosco!

Facebook: ong Maria do Ingá Direitos da Mulher
Instagram: @mariadoingamulher
Blog: mariadoingamulher.blogspot.com.br

Ong apoia a Nota Oficial do Conselho da Mulher de Maringá


A Ong Maria do Ingá, em apoio ao Conselho Municipal da Mulher de Maringá, repudia a fala do policial militar, na qual ele deprecia as mulheres policiais. Reiteramos, também, a necessidade de explicações junto a polícia militar bem como medidas administrativas cabíveis com relação ao referido policial.

sexta-feira, 1 de maio de 2020

Ong Maria do Ingá homenageia a mulher trabalhadora

Nesse 1 de maio, dia do trabalhador e da trabalhadora, vamos lembrar nossas mulheres que trabalham de sol a sol, muitas vezes, em condições insalubres, com salários menores e enfrentando problemas como assédio sexual e violência no local de trabalho.
Vamos lembrar das mulheres negras, trans, lésbicas, portadoras de deficiência, trabalhadoras rurais, mulheres do campos, da floresta e das cidades e todas as mulheres que enfrentam, além de baixos salários, a dupla/tripla jornada de trabalho, a discriminação em seus locais de trabalho e de fala.
Vamos reafirmar a força das mulheres, a todo instante.
Vamos reafirmar sempre que lugar de mulher é onde ela quiser!
Parabéns mulheres! Nós podemos fazer!


Postagem realizada no Facebook: Ong Maria do Ingá Direitos da Mulher, de 01/05/2020