quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Palestra "Direitos da Mulher"

No dia 10/12, Dia Internacional dos Direitos Humanos, as integrantes da ong Maria do Ingá, as professoras Tania Tait e Zica Franco estiveram em Apucarana, a convite da Secretaria da Mulher. A prof. Tania Tait ministrou a palestra "Direitos da Mulher" dentro das programações do evento" 16 dias de ativismo pela não violência contra a mulher". Momento emocionante proporcionado pelos alunos de uma escola municipal que fizeram uma paródia de uma música com o tema Fim da Violência contra a Mulher.







segunda-feira, 24 de novembro de 2014

25 de Novembro: Dia Internacional pela Não Violência contra a Mulher

Todo ano são realizadas diversas atividades no Dia Internacional pela Não Violência contra a Mulher que culmina, em todo mundo, com os 16 dias de ativismo pelo fim da violência. Esse movimento pela não violência é realizado tanto pelo setor público como por entidades da sociedade civil organizada. No entanto, a despeito de tantos esforços, a violência contra a mulher em todo o mundo continua em níveis alarmantes.
No dia 21/11, a OMS – Organização Mundial da Saúde divulgou dados de um estudo que mostra que:
uma em cada três mulheres no mundo é vítima de violência conjugal;
em todo o mundo, entre 100 milhões e 140 milhões de mulheres jovens e adultas sofreram mutilações genitais, e cerca de 70 milhões de meninas se casaram antes dos 18 anos, frequentemente contra a sua vontade,
e 7% das mulheres correm risco de ser vítimas de estupro ao longo da vida.

Tanto a OMS como a ONU (Organização das Nações Unidas), preocupados com a violência contra a mulher cobram, dos países, iniciativas que combatam esse crime considerado crime de direitos humanos.
No Brasil, iniciativas como o Disque 180 do Governo Federal e a Lei Maria da Penha, promulgada em 2006, entre outras ações tem como propósito auxiliar as mulheres vítimas de violência. Campanhas como Laço Branco  - Homens pelo fim da violência contra a mulher, Disque 180 – Nós Ligamos, entre outras procuram engrossar a fila das campanhas em prol do fim da violência contra as mulheres.
A despeito de todo esse aparato de proteção, a violência contra as mulheres segue vitimando milhares de brasileiras. Dados da Central de Atendimento à Mulher – Ligue 180, da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (2014) apresentam que  77% das mulheres em situação de violência sofrem agressões semanal ou diariamente.
Nos primeiros seis meses de 2014, o Ligue 180 realizou 265.351 atendimentos, sendo que as denúncias de violência corresponderam a 11% dos registros – ou seja, foram reportados 30.625 casos. Em 94% deles, o autor da agressão foi o parceiro, ex ou um familiar da vítima. Os dados mostram ainda que violência doméstica também atinge os filhos com frequência: em 64,50% os filhos presenciaram a violência e, em outros 17,73%, além de presenciar, também sofreram agressões.
Entre os tipos de violência informados nos atendimentos realizados pelo Ligue 180, os mais recorrentes foram a violência física (15.541 relatos); seguida pela psicológica (9.849 relatos); moral (3.055 relatos); sexual (886 relatos) e a patrimonial (634 relatos).
Ao tipificar os tipos de violência, incluindo a violência psicológia, moral, sexual e patrimonial, a lei mostra a verdadeira face da violência contra a mulher que não se mostra além dos hematomas no corpo, ferindo sua dignidade como pessoa e cidadã.
A Rede de Atendimento as Mulheres Vítimas de Violência procura dar atendimento as mulheres de forma integral, entretanto, os movimentos organizados de mulheres em todo o Brasil, denunciam sistematicamente a falta de integração dos serviços e a precariedade de infra-estrutura e de pessoal capacitado para atender as mulheres vítimas de violência e as dificuldades das mulheres de cidades de pequeno porte que não dispõem de nenhum tipo de atendimento, seque de Delegacia da Mulher.
O Programa lançado pelo Governo Federal, Casa da Mulher Brasileira visa, entre outros objetivos, sanar essa lacuna, colocando todos os serviços de atendimento a mulher em um único local. No Paraná, a Casa da Mulher Brasileira está sendo construída em Curitiba, que inclusive figura como o terceiro Estado em violência contra a mulher.
Iniciativas governamentais e a presença da sociedade civil organizada possuem como objetivo único combater sistematicamente a violência contra a mulher e dar um basta na violência que fere os direitos humanos.
Por sua vez, a sociedade não pode se eximir de sua responsabilidade. Ao fazer de conta que a violência não existe ou não é problema, a sociedade permite que, cada vez mais, mulheres sejam assassinadas e os assassinos saiam impunes de qualquer tipo de crime de violência.
Ao se tratar de uma questão cultural, muitos homens se sentem dono do corpo e da alma da mulher, podendo dispor dela como lhe convém. Torna-se, dessa forma, primordial que eduquemos nossas mulheres e nossos homens, nossas crianças e jovens para o respeito mútuo e pela não violência contra a mulher ou qualquer outro tipo de violência e pelo combate firme contra o preconceito e o machismo que leva a violência contra a mulher.
Não se pode mais silenciar diante da violência contra a mulher. Nem todo o aparato legal, policial e governamental fará sentido, se ficarmos fazendo de conta e reproduzirmos internamente, aquela máxima antiga de que “em briga de marido e mulher, ninguém mete a colher”.
Temos que nos mobilizar constantemente antes que mais vidas sejam ceifadas em nome de um “suposto amor” que mata nossas mulheres. Devemos ter sempre em mente que “quem ama, não mata, respeita!”

Tania Tait. Professora, Doutora em Engenharia de Produção, coordenadora da ong Maria do Ingá – Direitos da Mulher, Coordenadora do Forum Maringaense de Mulheres e membro do Núcleo de Mulheres do Sinteemar.

domingo, 14 de setembro de 2014

A invisibilidade da mulher candidata nas eleições

Histórica e estatisticamente, as mulheres eleitas aos cargos políticos, em sua maioria, são oriundas de famílias de políticos e herdam os votos de pais, maridos, irmãos etc. Recentemente, algumas poucas mulheres, originárias de movimentos sociais, têm sido eleitas.

Nas eleições de 2012, segundo dados do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) foram eleitas 657 prefeitas (11,84% do total) e 7.630 vereadoras, que representam apenas 13,32% dos eleitos. Nas eleições de 2010, quando a presidente Dilma Roussef se tornou a primeira mulher a assumir a Presidência do Brasil, apenas duas governadoras foram eleitas, entre os 26 estados brasileiros.

A pouca presença da mulher na política foi, inclusive, ressaltada no relatório de Desenvolvimento Humano de 2014 das Nações Unidas, no qual o Brasil ocupa 85º lugar no item Desigualdade de Gênero, dentre 149 países analisados. Ou seja, apesar de sermos 52% de eleitoras e termos a Presidenta da República, nosso país ainda é marcado por grandes desigualdades e discriminação contra as mulheres.

Ao analisar a situação da mulher brasileira nos deparamos com uma enorme contradição: somos presidenta, ocupamos cargos de direção e chefiamos famílias, no entanto, sofremos violências e abusos no trabalho, no lar e nas ruas. Isso demonstra claramente a postura machista e discriminatória reinante no nosso Brasil.

Ao chegar na disputa eleitoral a situação da mulher candidata se torna ainda mais complexa, alvo de piadinhas de mau gosto ou de olhares de desdém, as mulheres tem que provar a todo instante que não estão brincando e que tem propostas sérias e qualificação para ocupar os cargos que pleiteiam. Internamente, em suas coligações partidárias, as mulheres são desprestigiadas e colocadas apenas para cumprimento das cotas de 30% e se espera delas que atuem como candidatas laranjas, ou seja, que emprestem seus nomes e fiquem em casa.

Reflita e pense nas candidatas da sua cidade, quantas aparecem, como são tratadas na imprensa ou melhor, se são mencionadas na imprensa. Tem cidades em que se vê nitidamente que a candidata mulher vinculada a família de políticos tem espaço na mídia impressa ou digital a todo instante, enquanto as demais tem de realizar atividades mirabolantes para ter algum destaque e algumas são tratadas como se não existissem.

Mas, a mulher está acostumada a desafiar e a vencer a invisibilidade. Vamos ver a nossa história enquanto mulheres:

Trancafiada como rainha do lar por séculos, tendo sua atividade de tarefas domésticas totalmente menosprezada, agora se torna visível quando tem a possibilidade de aposentadoria de dona de casa.

A mulher teve sua saúde e seu corpo tratados de forma invisível até que por força das próprias mulheres, surgiram os programas de saúde integral da mulher e, descobriu-se também que a mulher casada podia ter prazer sexual e não apenas reprodutivo.

Para a mulher a sociedade destinou os papéis de mãe e cuidadora, no entanto quando deseja ter outras funções, a sociedade desconfia de sua capacidade, como pilotar aviões, por exemplo. E a mulher foi lá e provou que é capaz.

E a situação da violência contra a mulher, antes restrita aos lares, sob a regra de que em briga de marido e mulher ninguém mete a colher, a violência saiu do âmbito privado e se tornou alvo de políticas públicas e de leis que coíbem e punem o agressor de mulheres.

E aí chegamos na política, mais uma vez “invisíveis” em um mundo dominado por homens. Nossos problemas foram invisíveis no lar, no mundo do trabalho, na escola e nas ruas. Agora sabemos propor soluções para nossos problemas, queremos escola em tempo integral, queremos saúde integral em todos os ciclos de nossas vidas, queremos desenvolvimento sustentável, queremos o fim da violência contra a mulher e de toda a forma de discriminação, queremos ser respeitadas e tratadas como cidadãs que podem contribuir muito para melhorar ainda mais a vida das pessoas.

Temos conosco a nossa história de superação como mulheres em todas as áreas e temos força suficiente para plantar sementes que florescerão a ponto de que nossas mulheres quando tiverem vontade de ser candidatas, não mais serão vistas como “laranjas”, mas sim como mulheres que tem muito a contribuir para o fortalecimento da nossa democracia e para a sociedade brasileira.

E, podemos começar, agora, a fazer a diferença! 

·       Tania Tait, maringaense, candidata a deputada estadual, professora universitária, escritora, doutora em engenharia de produção, coordenadora licenciada da ong Maria do Ingá-Direitos da Mulher e do Forum Maringaense de Mulheres.

segunda-feira, 23 de junho de 2014

Mundo dos homens, a Mulher e a Política

          
Ao pesquisar a história das mulheres, deparamos com a mulher ocupando sempre um espaço subalterno, seja qual for a cultura, a classe social ou grau de escolaridade. Em alguns povos, a situação é de invisibilidade da mulher, em outras é um machismo camuflado.
O Brasil está classificado como um país de “machismo camuflado”, pois nossas mulheres trabalham, estudam e participam de quase tudo, no entanto, são violentadas, assassinadas e desprestigiadas quando assumem funções de tomada de decisão. Temos altos índices de violência contra a mulher, mínima participação na política e maior grau de escolaridade, ou seja, ao mesmo tempo que estamos mais qualificadas, contraditoriamente, estamos sendo violentadas e com menor participação nos espaços de poder. As estatísticas colocam o nosso Estado do Paraná, por exemplo, entre os mais violentos do país com as mulheres.
Além disso, a estrutura da sociedade foi organizada, totalmente, sob o ponto de vista masculino, haja visto as bandeiras de lutas dos movimentos de mulheres por escolas em tempo integral, lavanderias comunitárias, divisão de tarefas domésticas, pela não violência contra a mulher, não ao assédio sexual, entre outras, as quais buscam colocar as necessidades do dia-a-dia das mulheres no mundo privado e no público.
Sem falar no feminicídio que é aceito por essa sociedade masculinizada ao transformar a vítima em culpada e aceitar a tese de “matou por amor” inocentando o assassino. Ou ainda a máxima machista que considera que a mulher foi estuprada porque estava vestindo roupa imprópria, como se ela fosse a culpada e não a vítima.
Por tudo isso e muito mais, a vitória da Dilma Roussef para Presidenta do Brasil é um marco na nossa história, remando contra a maré do machismo reinante na política. Veja o caso do Paraná, são 54 cadeiras na Assembléia Legislativa, com apenas 4 deputadas. Historicamente, a eleição de nossas mulheres é resultado de herança eleitoral do pai, marido, irmão etc. Nos últimos anos, entretanto, esse perfil tem mudado e começam a surgir mulheres oriundas de movimentos sociais sem vínculo de herança eleitoral familiar.
A política que, também é palco de supremacia masculina no espaço de tomada de decisão, delega  às mulheres o papel de observadoras e executoras das atividades operacionais.
Para as mulheres que alcançam os espaços de poder, a trajetória não é fácil, pois, além de ter que mostrar maior competência que os homens, as mulheres ainda são alvo de piadas de mau gosto e comentários desabonadores.

Nesse espaço masculinizado, nada nos é dado. As nossas conquistas são obtidas com muito esforço, dedicação e persistência, o que nos leva a refletir que ainda falta muito para que realmente possamos ter uma representação plena na política, com a participação efetiva das chamadas “minorias” (mulheres, movimento negro, movimento gay, entre tantos) que lutam por garantir seus direitos.
Precisamos mudar essa história e acabar com o machismo que ainda aparece no nosso dia-a-dia, quando uma mulher é ironizada no trânsito, quando depreciam sua capacidade e qualificação profissional, quando violentam, batem e assassinam as mulheres, quando não há divisão de tarefas domésticas e cuidados com os filhos e filhas ou  quando há barreiras para atuação na política.
Pelo fim da discriminação contra a mulher! Pela atuação da mulher onde ela quiser! Pela mulher na política!



domingo, 8 de junho de 2014

7 em cada 10 mulheres são ou serão vítimas de agressão, segundo a ONU

Insegurança e temor podem causar
transtornos psicológicos e até físicos.
FreeImages
Medo. É isso o que impede grande parte das mulheres de denunciar atos de violência sofridos em casa, no trabalho, na rua. Segundo dados da ONU (Organização das Nações Unidas), 7 em cada 10 mulheres no mundo são, ou virão a ser, vítimas de agressão por parte de parceiros, familiares ou desconhecidos.
Abuso físico, ameaças, intimidação psicológica, assédio e violação sexual estão entre os principais casos. Estatísticas do Banco Mundial indicam que mulheres de 15 a 44 anos correm mais risco de estupro e violência doméstica do que de desenvolverem câncer, passarem por acidentes de carro, guerra ou malária.
Traumas que ficam
Além da insegurança de ficar em casa ou sair na rua, muitas mulheres que passam por agressões também se sentem incapacitadas de fazer algo por elas me
smas. “Na maioria dos casos, essas vítimas são colocadas em tal situação de inferioridade que não conseguem reagir; esse é o momento em que mais precisam de apoio”, afirma Ivone Minhoto Meinão, vice-presidente da seção São Paulo da ABMM (Associação Brasileira de Mulheres Médicas) e participante do Fórum “Violência contra a mulher: aspectos jurídicos, penas e ações de apoio médico e governamental”, realizado em 31 de maio.
Segundo ela, o estresse devido à agressão contínua, ainda que verbal, pode gerar doenças graves na mulher. “Quando a pessoa se reprime e não consegue lidar com um problema que inicialmente é psicossomático, este pode se tornar real.”
Denúncia sim
Um estudo do Ipea aponta que, entre 2001 e 2011, ocorreram mais de 50 mil feminicídios no Brasil. Isto significa que, a cada ano, 5 mil mulheres foram mortas. Aproximadamente um terço dos crimes ocorreu na residência da vítima.
“Nós temos acompanhado e digo que esse número não diminuiu: estatísticas mostram que cerca de duas mulheres são assassinadas a cada duas horas dentro de casa, onde estariam seguras não fosse a violência machista”, afirma Nadine Gasman, representante da ONU Mulheres no Brasil.
Muitas dessas perdas poderiam ter sido evitadas se as vítimas tivessem denunciado os agressores. “A denúncia é o primeiro passo para que a mulher acesse seus direitos e se posicione contra a impunidade”, ressalta Gasman. “Recomendamos procurar serviços como o Ligue 180 e as casas de acolhimento.” Atualmente, existem 600 delegacias, 90 juizados e 40 defensorias especializados em violência contra a mulher no país.

Maria da Penha luta pela causa feminina | Alan Marques/Folhapress
Sancionada em 7 de agosto de 2006, a Lei Maria da Penha, nº 11.340, entrou em vigor em 22 de setembro do mesmo ano e está bem perto de completar oito anos. O texto estabelece que todo caso de violência doméstica e intrafamiliar é crime e deve ser apurado por inquérito policial e remetido ao Ministério Público.
Além de acabar com as penas que antes eram pagas pelos agressores com cestas básicas e multas, a lei também passou a tipificar as situações sofridas pelas mulheres, o que inclui as violências física e sexual, além da psicológica, patrimonial (controle dos bens e finanças) e o assédio moral.
Recentemente, um projeto de lei entrou em discussão no Congresso Nacional para alterar a Lei nº 11.340. De acordo com  nova  proposta, o agressor deveria ser afastado imediatamente da mulher ameaçada ou violada, a mando do delegado que receber a queixa. Hoje em dia, somente o juiz pode determinar tal medida.
Quem é ela?
O nome da lei foi escolhido em homenagem à biofarmacêutica cearense Maria da Penha, que foi agredida pelo marido durante anos. Por duas vezes, ele tentou matá-la e, em uma das ocasiões, ela ficou paraplégica. Penha atua em movimentos sociais que combatem a violência contra as mulheres.  

Fonte: http://www.metrojornal.com.br/

sexta-feira, 16 de maio de 2014

Mulheres pelo fim da homofobia


Dia 15 de maio, a ONG Maria do Ingá coordenou o debate Mulheres pelo fim da homofobia, parte da programação da III Semana LGBT. As integrantes da ONG, Tania Tait e Valquiria Francisco, coordenaram os trabalhos realizados. O público presente participou da oficina respondendo duas perguntas: Onde está a homofobia? e O que podemos fazer para combater a homofobia?
A discussão levou à compreensão de que a homofobia se encontra em casa, na família, nas ruas e nas escolas, ou seja, em qualquer lugar. O que pode ser feito é trabalhar a conscientização e informação sobre a homofobia, com o apoio de políticas públicas. Além disso, o respeito e a aceitação vem da família.

Cada grupo apresentou uma situação que levou à discussão. Confira as fotos.





 


terça-feira, 13 de maio de 2014

III Semana LGBT

Nesta semana temos a III Semana LGBT. Confira a programação:

13 de maio (19h30 no Auditório Sinteemar)
O papel da Juventude na Luta Contra a Homofobia

14 de maio (19h30 no Auditório Sinteemar)
Escola sem Homofobia

15 de maio (19h30 no Auditório Sinteemar)
Mulheres pelo fim da Homofobia

16 de maio (19h30 no Auditório Sinteemar)
Encontro de Pais, Mães e Familiares de LGBT

17 de maio (14h em frente à Câmara de Maringá)
Dia Mundial, Nacional, Estadual e Municipal de combate à Homofobia

18 de maio (14h na Praça da Prefeitura)
III Parada LGBT de Maringá


A concentração para a III Parada LGBT de Maringá no dia 18 de maio será na Praça da Prefeitura de Maringá (Centro de Convivência Comunitário Deputado Renato Celidônio), à partir das 14 horas, e percorrerá a Avenida XV de Novembro, passará pela São Paulo e seguirá pela Prudente de Morais até o estacionamento do Estádio Regional Willie Davids.
A Parada LGBT de Maringá encerra Semana de Combate a Homofobia da cidade, evento de importância na luta por uma sociedade mais igualitária pelos membros da AMLGBT, com o apoio de diversas entidades, inclusive da ONG Maria do Ingá - Direitos das Mulheres


quarta-feira, 30 de abril de 2014

Palestra para senhoras da melhor idade

As professoras Tania Tait e Zica Franco estiveram na LBV, no dia 28/04, para falar com senhoras da melhor idade que participam de projetos da instituição. O tema tratado foi a história das mulheres e as senhoras presentes relembraram o início da formação de Maringá e o trabalho que tinham para manter as casas e o cuidado com os filhos numa terra sem recursos, na época.
As fotos foram tiradas por Paulo Araújo.

domingo, 27 de abril de 2014

ong Maria do Ingá em palestra na LBV




No dia 24/04, na LBV, foi ministrada pela  profa. Tania Tait,  a palestra "Conquistas e Desafios da Mulher Brasileira". O público presente era composto por mães de crianças que estudam no contraturno. Na palestra foram apresentadas a história das mulheres brasileiras desde a colonização do Brasil bem como as recentes conquistas como a Lei Maria da Penha, lei que proíbe salários desiguais entre mulheres e homens, entre outras. Também foram discutidos os desafios como: a falta de implantação efetiva da Lei Maria da Penha, a falta de mulheres na política, a necessidade de divisão de tarefas domésticas, entre outros. A secretária da ong Maria do Ingá, Valquiria Francisco, também esteve presente.

terça-feira, 15 de abril de 2014

A Lei Maria da Penha precisa de ajuda



A promulgação da Lei Maria da Penha, em 2006, trouxe esperanças aos movimentos organizados de mulheres e às mulheres vítimas de violência que ansiavam por uma Lei com punição mais severa aos agressores, além de proteção. 

No entanto, 8 anos depois, não é isso que se vê. Os índices de violência contra a mulher continuam alarmantes e não houve alteração nos índices de mulheres assassinadas no Brasil por ex-companheiros (ex-maridos, ex-namorados etc).
Junto com a promulgação da Lei Maria da Penha, criou-se a rede de enfrentamento às mulheres vítimas de violência, o que, junto com as Delegacias da Mulher, deveria coibir e punir os agressores. Também deveriam ser criadas as Varas da Mulher.
O que se existe, entretanto, é uma total falta de integração entre os organizadores da rede de enfrentamento à violência contra as mulheres os quais são a Delegacia da Mulher, os CRAM – Centros de Referência às Mulheres Vítimas de Violência, os IML – Instituto Médico Legal e a polícia. Além disso, não temos profissionais (saúde, polícia, judiciário) qualificados para os casos de violência contra a mulher e há falta de infraestrutura dos órgãos como as Delegacias da Mulher e o IMLs. Sem contar, o número insuficiente de Delegacias.

A existência da Lei Maria da Penha é, sim, um grande avanço na luta pelo fim da violência contra a mulher. Mas, não basta uma LEI, é preciso que o Poder Público e a sociedade se mobilizem para fazê-la ser cumprida, pois sabemos que a violência contra a mulher é resultado de uma sociedade machista em que o homem se sente dono do corpo e da alma da mulher e, por isso que dispor da vida da mulher.

Texto por Tania Tait.

segunda-feira, 7 de abril de 2014

Ong Maria do Ingá participa do Lançamento do Núcleo de Mulheres do Sinteemar

No dia 04/04, no Auditório do Sinteemar, foi criado o Núcleo de Mulheres do Sinteemar.
O evento contou também com a presença de representantes da APP Sindicato, Marilda Ribeiro e Elizamara, da Associação Maringaense LGBT, Margot Jung.
A iniciativa da criação do Núcleo partiu da diretoria do Sinteemar a partir da avaliação dos problemas que existem na categoria atendida pelo sindicato (universidade e escolas particulares) com relação à assédio sexual, violência contra a mulher e discriminação contra a mulher.
A coordenadora da ong Maria do Ingá, prof. Tania Tait parabenizou a criação do Núcleo de Mulheres como uma ação afirmativa na luta pelo fim da discriminação contra a mulher.
Criação do Núcleo de Mulheres do Sinteemar - 04/04/2014.

segunda-feira, 31 de março de 2014

Debate discute 50 anos do golpe militar

No dia 01/04, às 19h30, no auditório do Bloco C-67, o Instituto Paranaense de Estudos Geográficos, Econômicos, Sociais e Políticos (Ipegesp), que possui convênio de cooperação técnica, científica e cultural com a UEM, promoverá um debate sobre os 50 anos do golpe militar. Com o tema 1964 nunca mais, o evento será aberto a todos os interessados, não havendo necessidade de inscrição. Mais informações pelo telefone: 9976-5095 (Pedro Jorge de Freitas).


domingo, 30 de março de 2014

ONG Maria do Ingá tem página no Facebook

Agora, a nossa ONG também está no Facebook! 
São todos e todas bem-vindos e bem-vindas para compartilhar, curtir, comentar e discutir mais sobre os direitos das mulheres e continuar a nossa luta!




Acessem:
https://www.facebook.com/ongmariadoingamulher

sexta-feira, 21 de março de 2014

Audiência Pública: A Mulher no Estado do Paraná

A diretora da ong Maria do Ingá, Maria da Conceiçao Franco, Zica, representou a ong na Audiência Pública: A mulher no Estado do Paraná, promovida pela Câmara de Vereadores de Maringá. A Audiência foi realizada no dia 19/03, as 14 hs.
Na audiência discutiu-se a situação da mulher no Paraná, com destaque para o alto indíce de violência contra a mulher no Estado que figura como o terceiro estado mais violento contra as mulheres no Brasil.

Ong Maria do Ingá como voluntaria no Mesa Brasil Sesc

No dia 19/03, a prof. Tania Tait, coordenadora da ong esteve no Sesc para ministrar uma palestra sobre Desafios e Conquistas da Mulher Brasileira. Os participantes, em torno de 70 pessoas, são representantes das entidades que atuam junto ao Projeto Mesa Brasil do Sesc. Excelente debate e grande contribuições dos participantes.

Ong Maria do Ingá no debate promovido pelo DCE-UEM

A ong Maria do Ingá-Direitos das Mulheres esteve presente no evento "Contra o machismo dentro das Universidades promovido pelo DCE- Diretório Central dos Estudantes da UEM, no dia 18/03. A Profa. Dra. Tania Tait, coordenadora da ong fez parte da mesa do debate junto com Lays Gonçalves - diretora da UNE. O evento foi coordenado pela diretora do DCE, Nielys Rosa. Os debates giraram em torno dos desafios das mulheres na estrutura universitária tais como: cargos de direção, assédio moral, assédio sexual, discriminação, violência contra a mulher. 


domingo, 9 de março de 2014