Dia 25 de julho possui duas grandes formas para chamar a atenção da sociedade sobre a opressão de raça e gênero pelos quais sofrem as mulheres negras.
A primeira é o Dia Internacional da Mulher Negra
Latino-Americana e Caribenha, criado em 1992 na República Dominicana,
reconhecido pela ONU.
A segunda acontece no Brasil. Desde 2014, foi instituído por meio da Lei nº 12.987, o dia 25 de julho como o Mulher Negra e Dia Nacional de Tereza de Benguela. Tereza de Benguela foi líder quilombola e é um símbolo de luta e resistência do povo negro.
Pelas
estatísticas, a mulher negra é, ainda hoje, a principal vítima de
feminicídio, das violências doméstica, obstétrica e da mortalidade
materna. Além disso, recebe os menores salários e foi a mais afetada na
pandemia pelo desemprego e falta de geração de renda. De acordo com o
Anuário da Segurança Pública lançado recentemente, 61,8% das mulheres
mortas em 2020, eram negras.
Para tratar de tema tão relevante, a Ong
Maria do Ingá realizará no dia 25, a live: "A luta das mulheres negras
latino-americanas e caribenhas", com as debatedoras, a militante do
movimento negro, Haide Maria de Jesus e a professora de História na UEM,
Ana Lucia da Silva, com mediação da psicóloga Naiara Calvi Oliveira,
integrante da Ong Maria do Ingá.
O evento será transmitido pelo Facebook Ong Maria do Ingá, as 19 h, no dia 25 de julho.
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