quinta-feira, 24 de novembro de 2016

Pedalada pelo fim da violência contra a mulher

A ONG Maria do Ingá -Direitos da Mulher está participando da organização da Pedalada pelo fim da violência contra a mulher. O objetivo da Pedalada é chamar atenção e cobrar das autoridades medidas efetivas para dar um basta na violência contra as mulheres.
A concentração para a Pedalada será as 9 hs na Praça da Catedral de Maringá.

Roda de Conversa: Basta de violência contra a mulher

A ONG Maria do Ingá-Direitos da Mulher em pareceria com o Sindicato dos Servidores Municipais de Maringá realiza a Roda de Conversa: Basta de violência contra a mulher. No evento será tratada a Lei Maria da Penha e a forma como é vista pela população. Também serão discutidos os medos e as incertezas das mulheres com relação a violência.
O evento começa as 19:30 no auditório do Sismmar, na Av. Paissandu, 465, Vila Operária, Maringá.
O convite é aberto a todos e a todas que se interessam pelo fim da violência contra a mulher.

sexta-feira, 30 de setembro de 2016

Integrante da ONG no Conselho Estadual dos Direitos da Mulher do Paraná


A coordenadora da ong Maria do Ingá, prof. Tania Tait, foi nomeada conselheira no Conselho Estadual dos Direitos da Mulher do Paraná – CEDM/PR.
A última reunião ocorreu no dia 13 de setembro em Curitiba.
Informações detalhadas sobre as deliberações e sobre o CEDM-PR podem ser obtidas em www.desenvolvimentosocial.pr.gov.br
A foto é da Comissão de enfrentamento à violência contra a mulher, da qual a prof. Tania faz parte.

domingo, 18 de setembro de 2016

Nota do Conselho Estadual dos Direitos da Mulher do Paraná

Nota do Conselho Estadual dos Direitos da Mulher do Paraná – CEDM/PR sobre violência sexual contra mulheres e meninas. O caso amplamente divulgado do estupro coletivo de uma adolescente de 16 anos, ocorrido recentemente no Rio de janeiro, e a forma como o caso repercutiu nos veículos de comunicação e nas redes sociais gerou reações de indignação e motivou os movimentos de mulheres a intensificar sua luta contra a cultura do estupro. Além da brutalidade que envolveu o crime, o que mais chocou a sociedade foi a evidente certeza da impunidade demonstrada pelos agressores que gravaram e publicaram imagens da violência que praticaram, não se intimidando em expor provas do crime cometido.
O caso que ganhou repercussão sobretudo pelas imagens divulgadas revela uma realidade vivida cotidianamente pelas mulheres e meninas brasileiras, marcada pela banalização e naturalização da violência sexual. Produto de uma sociedade machista e misógina que julga e culpabiliza as próprias vítimas, desresponsabilizando os agressores, contribuindo, dessa forma, para a perpetuação do problema.
Segundo dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, no ano de 2014 foram registrados 47.646 estupros no Brasil. De acordo com os registros, uma mulher é estuprada a cada 11 minutos. Vale ressaltar, porém, que diversos estudos apontam para uma grande subnotificação de casos.
A Pesquisa Nacional de Vitimização (2013) verificou que, no Brasil, somente 7,5% das vítimas de violência sexual registram o crime na delegacia. Pesquisa mais recente produzida pelo IPEA - “Estupro no Brasil: uma radiografia segundo os dados da Saúde” - fala em 10% de casos notificados e estima que, no mínimo, 527 mil pessoas sejam estupradas por ano no país.
Estudos revelam, ainda, que mais da metade das vítimas de violência sexual são meninas com menos de treze anos de idade e 70% dos estupros são cometidos por parentes, namorados, amigos ou conhecidos da vítima.
O Paraná é o terceiro estado com mais casos de estupros no país em número absoluto, segundo dados do Fórum de Segurança Pública. Em 2014, o estado registrou 3.913 crimes dessa natureza. No mesmo ano, Curitiba ficou com o quinto lugar entre as capitais com mais casos, com 773 casos. Em 2015, conforme números da Secretaria de Segurança Pública (SESP), os crimes de estupro continuaram crescendo. Foram 4.119 casos registrados pelas delegacias. Nos quatro primeiros meses de 2016, houve 1.307 estupros no estado.
Em Curitiba, o Ministério Público do Paraná (MP-PR) mantém o Núcleo de Apoio à Vítima de Estupro (Naves), em que um grupo de promotores presta assistência a vítimas com mais de 18 anos que sofreram esse tipo de agressão e já registram em dois anos de trabalho, seis casos de estupro coletivo.
A subnotificação é reflexo da cultura patriarcal que legitima os comportamentos machistas ao mesmo tempo em que nega à mulher a liberdade e a autonomia sobre seu corpo. O medo de retaliações, a vergonha de se expor, o receio de ser julgada pela violência que sofreu, o desconhecimento sobre seus direitos e a falta de confiança na justiça são fatores que levam muitas mulheres a deixar de denunciar seus agressores e de procurar ajuda.
Os criminosos seguem impunes e as vítimas enfrentam sem apoio as consequências da violência sofrida – gravidez indesejada, doenças sexualmente transmissíveis, traumas físicos e mentais, conflitos familiares, discriminação, entre outros. Entendemos que o Estado, por meio de suas instituições, tem o dever de agir de forma efetiva no combate a este tipo de crime que, além de grave problema de saúde pública, se constitui em violação dos direitos fundamentais das mulheres à vida e à liberdade.
Diante disso, o Conselho Estadual dos Direitos da Mulher, vem dirigir-se às autoridades do Estado do Paraná para reivindicar maior atenção a esse grave problema social, por meio de políticas públicas que contemplem a prevenção, o enfrentamento e o combate à violência sexual. Entre outras ações destacamos as seguintes:

  • Atuar no sentido de garantir os avanços conquistados e impedir retrocessos na legislação que prevê atendimento e proteção às mulheres vítimas de violência sexual; 
  • Implementar a rede de atenção estadual de atendimento às vítimas de violência sexual e em especial no âmbito da saúde, da segurança pública e da justiça; 
  • Monitorar o atendimento da rede com demonstração dos resultados no CEDM; 
  • Promover capacitação continuada de profissionais (da área da saúde, segurança, justiça e outras) para prestar atendimento integral, qualificado e humanizado às meninas e mulheres vítimas de violência sexual; 
  • Criar mecanismos de fiscalização e responsabilização de profissionais por discriminação, omissão, negligência ou qualquer outra forma de violência institucional praticadas contra as vítimas de violência; 
  • Investir na capacitação e sensibilização de professores e professoras da rede Pública de Ensino para a promoção de uma educação não sexista, pautada no respeito às diferenças de gênero, e na igualdade de oportunidades para meninos e meninas; 
  • Desenvolver campanhas para incentivar a denúncia e a procura imediata à unidade policial por parte das vítimas; 
  • Criar setores especializados na investigação de violência sexual nas unidades policiais. 


Curitiba, 13 de Setembro de 2016.
Conselho Estadual dos Direitos da Mulher – CEDM/PR

segunda-feira, 18 de julho de 2016

Debate Mulheres e eleições 2016


A ong Maria do Ingá realizou no dia 14 de julho, o debate Mulheres e Eleições 2016. O objetivo do evento era, além de discutir a ausência de mulheres na política, estimular e fortalecer as candidaturas de mulheres.
A integrante da ong, Mariana Tait Romancini Domingos, apresentou dados sobre a ausência das mulheres nos cargos eletivos e no processo de tomada de decisão. 
Após a exposição, a prof. Dra. Maria Madalena abriu o debate quando as participantes e os participantes puderam expor suas idéias e trataram da importância das mulheres na política para contribuir para  igualdade entre mulheres e homens, visto que somos maioria da população e não temos essa representatividade nas câmaras municipais, assembléias estaduais, câmara de deputados e senado. 
O evento contou com a participação de sete pré-candidatas nas próximas eleições. Como pré-candidata a prefeita de Maringá esteve presente, a prof. Dra. Ana Lucia Rodrigues (PCdoB). Como pré-candidatas a vereadoras: Maria Ines Vicentini (PT Sarandi), Amanda Lemes (PT Maringá), Fabiana Martins (PCdoB Maringá), Vilma Garcia (PT Maringá), Iraídes Bapstitoni (PT Maringá) e Margot Jung (PT Maringá).

segunda-feira, 14 de março de 2016

Palestra para alunas e alunos em Sarandi

As integrantes da ONG Maria do Ingá, a assistente social Ilda Rocha e a professora Tania Tait, estiveram em Sarandi, na Escola Helena Kolody, a convite do Diretor José Ricardo para proferir a palestra "Conquistas e desafios para a mulher Brasileira". O público foram estudantes de 1., 2. e 3. anos da escola.
O assunto destacou a importância de meninas e meninos buscarem a igualdade em todos os locais. Também foi tratado o tema violência contra as mulheres e meninas.

Ong Maria do Ingá na empresa Recco em Maringá

Na sexta-feira, dia 11, as integrantes da ong Valquiria Francisco e Tania Tait estiveram na empresa Recco participando da homenagem para as mulheres. O evento contou com  a participação de 500 mulheres. A prof. Tania proferiu a palestra "Violência contra a Mulher", destacando a necessidade das mulheres procurarem seus direitos e apoio sempre que forem vítimas de qualquer tipo de violência.

quinta-feira, 10 de março de 2016

Ong Maria do Ingá em Uniflor

As integrantes da Ong Maria do Ingá-Direitos da Mulher, professora Tania Tait e a secretária Valquiria Francisco estiveram na cidade de Uniflor, a convite da Assistência Social para proferir a palestra Direitos das Mulheres. o evento contou com a participação de quase 200 mulheres.
Parabéns mulheres de Uniflor pela iniciativa e participação.

terça-feira, 8 de março de 2016

Integrante da ong recebe Menção de Mérito Comunitário

A integrante da ong, Maria da Conceição Franco (Zica Franco) será homenageada com Menção de Mérito Comunitário, pelo Dia Internacional da Mulher, na Câmara de Vereadores de Maringá, por proposição do Vereador Humberto Henrique. Será dia 08/03, as 19 hs, na Câmara Municipal. A Zica, além de integrante da ong Maria do Ingá, participa do Grupo União e Consciência Negra e do Forum Maringaense de Mulheres. Faz parte da Diretoria do Sismmar (sindicato dos servidores municipais), onde ocupa o cargo de Secretária da Mulher. Foi Assessora da Mulher, na Gestão 2001-2004, do Prefeito José Cláudio, sendo a primeira mulher a chefiar um órgão específico de atendimento as mulheres no âmbito da Prefeitura de Maringá.
Parabéns Zica, a ong Maria do Ingá se sente honrada com a justa homenagem.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

IX Café, Mulheres e Política


A ONG Maria do Ingá convida para o IX Café, Mulheres e políticas.
TEMA: 10 ANOS DA LEI MARIA DA PENHA: AVANÇOS E DESAFIOS
Debatedoras:
Delegada da Mulher Emilene Locatelli,
Secretaria da Mulher Anália Nasser,
Advogada da ong Maria do Ingá Jacheline Batista,
Presidente do Instituto de Mulheres Negras Aracy Adorno Reis Professora Doutora Isadora Vier - Direito - UEM.
O debate contará com a presença de 5 debatedoras, com 10 minutos de exposição cada uma. Posteriormente, será aberto para o plenário. Ao final, pretende-se registrar as proposições e encaminhar aos órgãos competentes.

APOIO:
SINTEEMAR, SISMMAR, APP-SINDICATO, STEEM, SIMDAEM e Fórum Maringaense de Mulheres.
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Objetivos do evento:
Avaliar a implantação da Lei Maria da Penha e seu uso em seus 10 anos de promulgação, com participantes debatedores que atuam na aplicação da lei e/ou acompanhamento.

A Lei Maria da Penha, promulgada em 2016, pela então Presidente Lula, retirou a violência doméstica do âmbito privado e a colocou como responsabilidade do setor público e da sociedade, punindo com mais rigor os agressores.
Entretanto, uma década depois, alguns empecilhos precisam ser resolvidos para aprimorar a aplicação da Lei. São eles: a carência de qualificação dos profissionais envolvidos (saúde, política, justiça) para lidar com as mulheres vítimas de violência; a não integração dos serviços estaduais e municipais de atendimento as mulheres (Delegacia da Mulher, Instituto Médico Legal – IML e os Centros de Referência de Atendimento à Mulher – CRAM); o baixo número de Delegacias da Mulher; a falta de infraestrutura para as poucas Delegacias da Mulher existentes; a inexistência de Varas Judiciais da Mulher na maioria das cidades e a frouxidão na aplicação da Lei.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

Palestras e debates sobre os avanços e desafios na luta das mulheres

Nos meses de novembro e dezembro, a ong Maria do Ingá-Direitos da Mulher participou de várias palestras, entre as quais destacam-se as palestras nas Escolas Estaduais Brasílio Itiberê e Colégio Maluf. As palestras foram dirigidas a professores (as) e funcionários (as) das escolas.
Para 2016, a ong Maria do Ingá se prepara para o debate a ser realizado em 10 de março, com o tema "10 anos da Lei Maria da Penha" e, também, para a luta com os imensos desafios conforme apontado pela coordenadora da Ong, prof. Dra. Tania Tait, no artigo "Desafios para as mulheres em 2016", publicado na Gazeta do Povo. Lembrando que duas integrantes da ong, Marilda Ribeiro e Tania Tait são delegadas para a Conferência Nacional de Mulheres, a ser realizada de 15 a 18 de março em Brasília.