quarta-feira, 29 de maio de 2013

Violência contra a mulher


O indíce de violência contra a mulher tem aumentado em todo o mundo. Governos buscam iniciativas para coibir esse tipo de violência e proteger as mulheres.  Alguns governos, como no caso da Paraíba vão lançar um material voltado para as mulheres sobre como se proteger e onde procurar ajuda.
Toda iniciativa é válida, no entanto, enquanto a justiça não for mais rigorosa e os assassinos, estrupadores e homens que batem em mulheres não forem rigorosamente punidos, a violência continuará assombrando as mulheres.
A Lei Maria da Penha, promulgada em 2006 e que trouxe esperança para as mulheres deve ser efetivamente implantada com uma forte integração entre os órgãos de apoio às mulheres vítimas de violência, a polícia e o sistema judiciário.
Se um destes sistemas falha, a vida da mulher corre risco. Se o assassino de mulheres não é tratado como assassino que é, a impunidade faz gerar mais violência. Casos como o do ex-marido que invadiu o salão de  beleza e matou a ex-mulher, o outro que invadiu uma loja no shopping e matou a ex-mulher, o que esperou a mulher no ponto de ônibus e a esfaqueou são exemplos de premeditação nos quais os assassinos foram ao local de trabalho de suas ex-mulheres, armados e com intenção de matar.
O assassinato de mulher deve ser tratado como os demais assassinatos, pois tira a vida das pessoas. Ao invés de cuidar de sua vida, o assassino  interrompe a vida da mulher, muitas vezes mãe de seus filhos.  Inclusive, há casos em que o assassino já está casado com outra mulher e ainda sim persegue a ex-mulher.
E ainda os advogados de defesa alegam que o assassino estava sob forte emoção e amava tanto que perdeu o controle.
Ao que retrucamos, quem ama de verdade não mata, respeita, é parceiro, valoriza, sabe respeitar o espaço da outra pessoa e, mesmo, separados, sabe respeitar a pessoa que escolhera para viver juntos.

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