No dia 10/12, Dia Internacional dos Direitos Humanos, as integrantes da ong Maria do Ingá, as professoras Tania Tait e Zica Franco estiveram em Apucarana, a convite da Secretaria da Mulher. A prof. Tania Tait ministrou a palestra "Direitos da Mulher" dentro das programações do evento" 16 dias de ativismo pela não violência contra a mulher". Momento emocionante proporcionado pelos alunos de uma escola municipal que fizeram uma paródia de uma música com o tema Fim da Violência contra a Mulher.
quinta-feira, 11 de dezembro de 2014
segunda-feira, 24 de novembro de 2014
25 de Novembro: Dia Internacional pela Não Violência contra a Mulher
Todo ano são realizadas diversas atividades no Dia Internacional pela Não
Violência contra a Mulher que culmina, em todo mundo, com os 16 dias de
ativismo pelo fim da violência. Esse movimento pela não violência é realizado
tanto pelo setor público como por entidades da sociedade civil organizada. No
entanto, a despeito de tantos esforços, a violência contra a mulher em todo o
mundo continua em níveis alarmantes.
No dia 21/11, a OMS – Organização
Mundial da Saúde divulgou dados de um estudo que mostra que:
uma em cada três mulheres no mundo é
vítima de violência conjugal;
em todo o mundo, entre 100 milhões e
140 milhões de mulheres jovens e adultas sofreram mutilações genitais, e cerca
de 70 milhões de meninas se casaram antes dos 18 anos, frequentemente contra a
sua vontade,
e 7% das mulheres correm risco de ser
vítimas de estupro ao longo da vida.
Tanto a OMS como a ONU (Organização das Nações Unidas), preocupados com
a violência contra a mulher cobram, dos países, iniciativas que combatam esse
crime considerado crime de direitos humanos.
No Brasil, iniciativas como o Disque 180 do Governo Federal e a Lei
Maria da Penha, promulgada em 2006, entre outras ações tem como propósito
auxiliar as mulheres vítimas de violência. Campanhas como Laço Branco - Homens pelo fim da violência contra a
mulher, Disque 180 – Nós Ligamos, entre outras procuram engrossar a fila das campanhas
em prol do fim da violência contra as mulheres.
A despeito de todo esse aparato de proteção, a violência contra
as mulheres segue vitimando milhares de brasileiras. Dados da Central de
Atendimento à Mulher – Ligue 180, da Secretaria de Políticas para as Mulheres
da Presidência da República (2014) apresentam que 77% das mulheres em situação de violência
sofrem agressões semanal ou diariamente.
Nos primeiros seis meses de 2014, o
Ligue 180 realizou 265.351 atendimentos, sendo que as denúncias de violência
corresponderam a 11% dos registros – ou seja, foram reportados 30.625
casos. Em 94% deles, o autor da agressão foi o parceiro, ex ou um familiar da
vítima. Os dados mostram ainda que violência doméstica também atinge os filhos
com frequência: em 64,50% os filhos presenciaram a violência e, em outros
17,73%, além de presenciar, também sofreram agressões.
Entre os tipos de violência
informados nos atendimentos realizados pelo Ligue 180, os mais recorrentes
foram a violência física (15.541 relatos); seguida pela psicológica (9.849
relatos); moral (3.055 relatos); sexual (886 relatos) e a patrimonial (634
relatos).
Ao tipificar os tipos de violência,
incluindo a violência psicológia, moral, sexual e patrimonial, a lei mostra a
verdadeira face da violência contra a mulher que não se mostra além dos
hematomas no corpo, ferindo sua dignidade como pessoa e cidadã.
A Rede de Atendimento as Mulheres
Vítimas de Violência procura dar atendimento as mulheres de forma integral,
entretanto, os movimentos organizados de mulheres em todo o Brasil, denunciam
sistematicamente a falta de integração dos serviços e a precariedade de
infra-estrutura e de pessoal capacitado para atender as mulheres vítimas de
violência e as dificuldades das mulheres de cidades de pequeno porte que não
dispõem de nenhum tipo de atendimento, seque de Delegacia da Mulher.
O Programa lançado pelo Governo
Federal, Casa da Mulher Brasileira visa, entre outros objetivos, sanar essa
lacuna, colocando todos os serviços de atendimento a mulher em um único local.
No Paraná, a Casa da Mulher Brasileira está sendo construída em Curitiba, que
inclusive figura como o terceiro Estado em violência contra a mulher.
Iniciativas governamentais e a
presença da sociedade civil organizada possuem como objetivo único combater
sistematicamente a violência contra a mulher e dar um basta na violência que
fere os direitos humanos.
Por sua vez, a sociedade não pode se
eximir de sua responsabilidade. Ao fazer de conta que a violência não existe ou
não é problema, a sociedade permite que, cada vez mais, mulheres sejam
assassinadas e os assassinos saiam impunes de qualquer tipo de crime de
violência.
Ao se tratar de uma questão cultural,
muitos homens se sentem dono do corpo e da alma da mulher, podendo dispor dela
como lhe convém. Torna-se, dessa forma, primordial que eduquemos nossas
mulheres e nossos homens, nossas crianças e jovens para o respeito mútuo e pela
não violência contra a mulher ou qualquer outro tipo de violência e pelo
combate firme contra o preconceito e o machismo que leva a violência contra a
mulher.
Não se pode mais silenciar diante da
violência contra a mulher. Nem todo o aparato legal, policial e governamental
fará sentido, se ficarmos fazendo de conta e reproduzirmos internamente, aquela
máxima antiga de que “em briga de marido e mulher, ninguém mete a colher”.
Temos que nos mobilizar
constantemente antes que mais vidas sejam ceifadas em nome de um “suposto amor”
que mata nossas mulheres. Devemos ter sempre em mente que “quem ama, não mata,
respeita!”
domingo, 14 de setembro de 2014
A invisibilidade da mulher candidata nas eleições
Histórica e estatisticamente,
as mulheres eleitas aos cargos políticos, em sua maioria, são oriundas de
famílias de políticos e herdam os votos de pais, maridos, irmãos etc.
Recentemente, algumas poucas mulheres, originárias de movimentos sociais, têm
sido eleitas.
Nas eleições de 2012, segundo
dados do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) foram eleitas 657 prefeitas (11,84%
do total) e 7.630 vereadoras, que representam apenas 13,32% dos eleitos. Nas
eleições de 2010, quando a presidente Dilma Roussef se tornou a primeira mulher
a assumir a Presidência do Brasil, apenas duas governadoras foram eleitas,
entre os 26 estados brasileiros.
A pouca presença da mulher na
política foi, inclusive, ressaltada no relatório de Desenvolvimento Humano de
2014 das Nações Unidas, no qual o Brasil ocupa 85º lugar no item Desigualdade
de Gênero, dentre 149 países analisados. Ou seja, apesar de sermos 52% de eleitoras
e termos a Presidenta da República, nosso país ainda é marcado por grandes
desigualdades e discriminação contra as mulheres.
Ao analisar a situação da
mulher brasileira nos deparamos com uma enorme contradição: somos presidenta,
ocupamos cargos de direção e chefiamos famílias, no entanto, sofremos
violências e abusos no trabalho, no lar e nas ruas. Isso demonstra claramente a
postura machista e discriminatória reinante no nosso Brasil.
Ao chegar na disputa
eleitoral a situação da mulher candidata se torna ainda mais complexa, alvo de
piadinhas de mau gosto ou de olhares de desdém, as mulheres tem que provar a
todo instante que não estão brincando e que tem propostas sérias e qualificação
para ocupar os cargos que pleiteiam. Internamente, em suas coligações
partidárias, as mulheres são desprestigiadas e colocadas apenas para
cumprimento das cotas de 30% e se espera delas que atuem como candidatas
laranjas, ou seja, que emprestem seus nomes e fiquem em casa.
Reflita e pense nas
candidatas da sua cidade, quantas aparecem, como são tratadas na imprensa ou
melhor, se são mencionadas na imprensa. Tem cidades em que se vê nitidamente
que a candidata mulher vinculada a família de políticos tem espaço na mídia
impressa ou digital a todo instante, enquanto as demais tem de realizar
atividades mirabolantes para ter algum destaque e algumas são tratadas como se não
existissem.
Mas, a mulher está acostumada
a desafiar e a vencer a invisibilidade. Vamos ver a nossa história enquanto
mulheres:
Trancafiada como rainha do
lar por séculos, tendo sua atividade de tarefas domésticas totalmente
menosprezada, agora se torna visível quando tem a possibilidade de
aposentadoria de dona de casa.
A mulher teve sua saúde e seu
corpo tratados de forma invisível até que por força das próprias mulheres,
surgiram os programas de saúde integral da mulher e, descobriu-se também que a
mulher casada podia ter prazer sexual e não apenas reprodutivo.
Para a mulher a sociedade
destinou os papéis de mãe e cuidadora, no entanto quando deseja ter outras
funções, a sociedade desconfia de sua capacidade, como pilotar aviões, por
exemplo. E a mulher foi lá e provou que é capaz.
E a situação da violência
contra a mulher, antes restrita aos lares, sob a regra de que em briga de
marido e mulher ninguém mete a colher, a violência saiu do âmbito privado e se
tornou alvo de políticas públicas e de leis que coíbem e punem o agressor de
mulheres.
E aí chegamos na política,
mais uma vez “invisíveis” em um mundo dominado por homens. Nossos problemas
foram invisíveis no lar, no mundo do trabalho, na escola e nas ruas. Agora
sabemos propor soluções para nossos problemas, queremos escola em tempo
integral, queremos saúde integral em todos os ciclos de nossas vidas, queremos
desenvolvimento sustentável, queremos o fim da violência contra a mulher e de
toda a forma de discriminação, queremos ser respeitadas e tratadas como cidadãs
que podem contribuir muito para melhorar ainda mais a vida das pessoas.
Temos conosco a nossa
história de superação como mulheres em todas as áreas e temos força suficiente
para plantar sementes que florescerão a ponto de que nossas mulheres quando
tiverem vontade de ser candidatas, não mais serão vistas como “laranjas”, mas
sim como mulheres que tem muito a contribuir para o fortalecimento da nossa
democracia e para a sociedade brasileira.
E, podemos começar, agora, a
fazer a diferença!
· Tania
Tait, maringaense, candidata a deputada estadual, professora universitária, escritora,
doutora em engenharia de produção, coordenadora licenciada da ong Maria do
Ingá-Direitos da Mulher e do Forum Maringaense de Mulheres.
segunda-feira, 23 de junho de 2014
Mundo dos homens, a Mulher e a Política
Ao pesquisar a história das
mulheres, deparamos com a mulher ocupando sempre um espaço subalterno, seja qual
for a cultura, a classe social ou grau de escolaridade. Em alguns povos, a
situação é de invisibilidade da mulher, em outras é um machismo camuflado.
O Brasil está classificado como um
país de “machismo camuflado”, pois nossas mulheres trabalham, estudam e participam
de quase tudo, no entanto, são violentadas, assassinadas e desprestigiadas quando
assumem funções de tomada de decisão. Temos altos índices de violência contra a
mulher, mínima participação na política e maior grau de escolaridade, ou seja,
ao mesmo tempo que estamos mais qualificadas, contraditoriamente, estamos sendo
violentadas e com menor participação nos espaços de poder. As estatísticas
colocam o nosso Estado do Paraná, por exemplo, entre os mais violentos do país
com as mulheres.
Além disso, a estrutura da
sociedade foi organizada, totalmente, sob o ponto de vista masculino, haja
visto as bandeiras de lutas dos movimentos de mulheres por escolas em tempo
integral, lavanderias comunitárias, divisão de tarefas domésticas, pela não
violência contra a mulher, não ao assédio sexual, entre outras, as quais buscam
colocar as necessidades do dia-a-dia das mulheres no mundo privado e no
público.
Sem falar no feminicídio que é
aceito por essa sociedade masculinizada ao transformar a vítima em culpada e
aceitar a tese de “matou por amor” inocentando o assassino. Ou ainda a máxima
machista que considera que a mulher foi estuprada porque estava vestindo roupa
imprópria, como se ela fosse a culpada e não a vítima.
Por tudo isso e muito mais, a
vitória da Dilma Roussef para Presidenta do Brasil é um marco na nossa
história, remando contra a maré do machismo reinante na política. Veja o caso
do Paraná, são 54 cadeiras na Assembléia Legislativa, com apenas 4 deputadas. Historicamente,
a eleição de nossas mulheres é resultado de herança eleitoral do pai, marido,
irmão etc. Nos últimos anos, entretanto, esse perfil tem mudado e começam a
surgir mulheres oriundas de movimentos sociais sem vínculo de herança eleitoral
familiar.
A política que, também é palco de
supremacia masculina no espaço de tomada de decisão, delega às mulheres o papel de observadoras e
executoras das atividades operacionais.

Nesse espaço masculinizado, nada
nos é dado. As nossas conquistas são obtidas com muito esforço, dedicação e
persistência, o que nos leva a refletir que ainda falta muito para que
realmente possamos ter uma representação plena na política, com a participação
efetiva das chamadas “minorias” (mulheres, movimento negro, movimento gay, entre
tantos) que lutam por garantir seus direitos.
Precisamos mudar essa história e
acabar com o machismo que ainda aparece no nosso dia-a-dia, quando uma mulher é
ironizada no trânsito, quando depreciam sua capacidade e qualificação
profissional, quando violentam, batem e assassinam as mulheres, quando não há
divisão de tarefas domésticas e cuidados com os filhos e filhas ou quando há barreiras para atuação na política.
Pelo fim da discriminação contra
a mulher! Pela atuação da mulher onde ela quiser! Pela mulher na política!
domingo, 8 de junho de 2014
7 em cada 10 mulheres são ou serão vítimas de agressão, segundo a ONU
![]() |
Insegurança e temor podem causar transtornos psicológicos e até físicos. FreeImages |
Abuso físico, ameaças, intimidação psicológica, assédio e
violação sexual estão entre os principais casos. Estatísticas do Banco Mundial
indicam que mulheres de 15 a 44 anos correm mais risco de estupro e violência
doméstica do que de desenvolverem câncer, passarem por acidentes de carro,
guerra ou malária.
Traumas que ficam
Além da insegurança de ficar em casa ou sair na rua, muitas mulheres que passam por agressões também se sentem incapacitadas de fazer algo por elas me
smas. “Na maioria dos casos, essas vítimas são colocadas em tal situação de inferioridade que não conseguem reagir; esse é o momento em que mais precisam de apoio”, afirma Ivone Minhoto Meinão, vice-presidente da seção São Paulo da ABMM (Associação Brasileira de Mulheres Médicas) e participante do Fórum “Violência contra a mulher: aspectos jurídicos, penas e ações de apoio médico e governamental”, realizado em 31 de maio.
Além da insegurança de ficar em casa ou sair na rua, muitas mulheres que passam por agressões também se sentem incapacitadas de fazer algo por elas me
smas. “Na maioria dos casos, essas vítimas são colocadas em tal situação de inferioridade que não conseguem reagir; esse é o momento em que mais precisam de apoio”, afirma Ivone Minhoto Meinão, vice-presidente da seção São Paulo da ABMM (Associação Brasileira de Mulheres Médicas) e participante do Fórum “Violência contra a mulher: aspectos jurídicos, penas e ações de apoio médico e governamental”, realizado em 31 de maio.
Segundo ela, o estresse devido à agressão contínua, ainda
que verbal, pode gerar doenças graves na mulher. “Quando a pessoa se reprime e
não consegue lidar com um problema que inicialmente é psicossomático, este pode
se tornar real.”
Denúncia sim
Um estudo do Ipea aponta que, entre 2001 e 2011, ocorreram mais de 50 mil feminicídios no Brasil. Isto significa que, a cada ano, 5 mil mulheres foram mortas. Aproximadamente um terço dos crimes ocorreu na residência da vítima.
Um estudo do Ipea aponta que, entre 2001 e 2011, ocorreram mais de 50 mil feminicídios no Brasil. Isto significa que, a cada ano, 5 mil mulheres foram mortas. Aproximadamente um terço dos crimes ocorreu na residência da vítima.
“Nós temos acompanhado e digo que esse número não diminuiu:
estatísticas mostram que cerca de duas mulheres são assassinadas a cada duas
horas dentro de casa, onde estariam seguras não fosse a violência machista”,
afirma Nadine Gasman, representante da ONU Mulheres no Brasil.
Muitas dessas perdas poderiam ter sido evitadas se as
vítimas tivessem denunciado os agressores. “A denúncia é o primeiro passo para
que a mulher acesse seus direitos e se posicione contra a impunidade”, ressalta
Gasman. “Recomendamos procurar serviços como o Ligue 180 e as casas de
acolhimento.” Atualmente, existem 600 delegacias, 90 juizados e 40
defensorias especializados em violência contra a mulher no país.
![]() |
Maria da Penha luta pela causa feminina | Alan Marques/Folhapress
|
Além de acabar com as penas que antes eram pagas pelos
agressores com cestas básicas e multas, a lei também passou a tipificar as situações
sofridas pelas mulheres, o que inclui as violências física e sexual, além da
psicológica, patrimonial (controle dos bens e finanças) e o assédio moral.
Recentemente, um projeto de lei entrou em discussão no
Congresso Nacional para alterar a Lei nº 11.340. De acordo com nova
proposta, o agressor deveria ser afastado imediatamente da mulher ameaçada ou
violada, a mando do delegado que receber a queixa. Hoje em dia, somente o juiz
pode determinar tal medida.
Quem é ela?
O nome da lei foi escolhido em homenagem à biofarmacêutica cearense Maria da Penha, que foi agredida pelo marido durante anos. Por duas vezes, ele tentou matá-la e, em uma das ocasiões, ela ficou paraplégica. Penha atua em movimentos sociais que combatem a violência contra as mulheres.
O nome da lei foi escolhido em homenagem à biofarmacêutica cearense Maria da Penha, que foi agredida pelo marido durante anos. Por duas vezes, ele tentou matá-la e, em uma das ocasiões, ela ficou paraplégica. Penha atua em movimentos sociais que combatem a violência contra as mulheres.
Fonte: http://www.metrojornal.com.br/
sexta-feira, 16 de maio de 2014
Mulheres pelo fim da homofobia
A discussão levou à compreensão de que a homofobia se
encontra em casa, na família, nas ruas e nas escolas, ou seja, em qualquer
lugar. O que pode ser feito é trabalhar a conscientização e informação sobre a homofobia,
com o apoio de políticas públicas. Além disso, o respeito e a aceitação vem da
família.
Cada grupo apresentou uma situação que levou à discussão.
Confira as fotos.


terça-feira, 13 de maio de 2014
III Semana LGBT
Nesta semana temos a III Semana LGBT. Confira a
programação:
13 de maio (19h30 no Auditório Sinteemar)
O papel da Juventude na Luta Contra a Homofobia
14 de maio (19h30 no Auditório Sinteemar)
Escola sem Homofobia
15 de maio (19h30 no Auditório Sinteemar)
Mulheres pelo fim da Homofobia
16 de maio (19h30 no Auditório Sinteemar)
Encontro de Pais, Mães e Familiares de LGBT
17 de maio (14h em frente à Câmara de Maringá)
Dia Mundial, Nacional, Estadual e Municipal de combate à Homofobia
18 de maio (14h na Praça da Prefeitura)
III Parada LGBT de Maringá
O papel da Juventude na Luta Contra a Homofobia
14 de maio (19h30 no Auditório Sinteemar)
Escola sem Homofobia
15 de maio (19h30 no Auditório Sinteemar)
Mulheres pelo fim da Homofobia
16 de maio (19h30 no Auditório Sinteemar)
Encontro de Pais, Mães e Familiares de LGBT
17 de maio (14h em frente à Câmara de Maringá)
Dia Mundial, Nacional, Estadual e Municipal de combate à Homofobia
18 de maio (14h na Praça da Prefeitura)
III Parada LGBT de Maringá
A concentração para a III Parada LGBT de Maringá no dia 18
de maio será na Praça da Prefeitura de Maringá (Centro de Convivência
Comunitário Deputado Renato Celidônio), à partir das 14 horas, e percorrerá a
Avenida XV de Novembro, passará pela São Paulo e seguirá pela Prudente de
Morais até o estacionamento do Estádio Regional Willie Davids.
A Parada LGBT de Maringá encerra Semana de Combate a
Homofobia da cidade, evento de importância na luta por uma sociedade mais
igualitária pelos membros da AMLGBT, com o apoio de diversas entidades,
inclusive da ONG Maria do Ingá - Direitos das Mulheres
quarta-feira, 30 de abril de 2014
Palestra para senhoras da melhor idade
As professoras Tania Tait e Zica Franco estiveram na LBV, no dia 28/04, para falar com senhoras da melhor idade que participam de projetos da instituição. O tema tratado foi a história das mulheres e as senhoras presentes relembraram o início da formação de Maringá e o trabalho que tinham para manter as casas e o cuidado com os filhos numa terra sem recursos, na época.
As fotos foram tiradas por Paulo Araújo.
As fotos foram tiradas por Paulo Araújo.
domingo, 27 de abril de 2014
ong Maria do Ingá em palestra na LBV
No dia 24/04, na LBV, foi ministrada pela profa. Tania Tait, a palestra "Conquistas e Desafios da Mulher Brasileira". O público presente era composto por mães de crianças que estudam no contraturno. Na palestra foram apresentadas a história das mulheres brasileiras desde a colonização do Brasil bem como as recentes conquistas como a Lei Maria da Penha, lei que proíbe salários desiguais entre mulheres e homens, entre outras. Também foram discutidos os desafios como: a falta de implantação efetiva da Lei Maria da Penha, a falta de mulheres na política, a necessidade de divisão de tarefas domésticas, entre outros. A secretária da ong Maria do Ingá, Valquiria Francisco, também esteve presente.
terça-feira, 15 de abril de 2014
A Lei Maria da Penha precisa de ajuda
A promulgação da Lei Maria da
Penha, em 2006, trouxe esperanças aos movimentos organizados de mulheres e às
mulheres vítimas de violência que ansiavam por uma Lei com punição mais severa
aos agressores, além de proteção.
No entanto, 8 anos depois, não é
isso que se vê. Os índices de violência contra a mulher continuam alarmantes e
não houve alteração nos índices de mulheres assassinadas no Brasil por
ex-companheiros (ex-maridos, ex-namorados etc).
Junto com a promulgação da Lei
Maria da Penha, criou-se a rede de enfrentamento às mulheres vítimas de
violência, o que, junto com as Delegacias da Mulher, deveria coibir e punir os
agressores. Também deveriam ser criadas as Varas da Mulher.
O que se existe, entretanto, é uma
total falta de integração entre os organizadores da rede de enfrentamento à
violência contra as mulheres os quais são a Delegacia da Mulher, os CRAM –
Centros de Referência às Mulheres Vítimas de Violência, os IML – Instituto Médico
Legal e a polícia. Além disso, não temos profissionais (saúde, polícia,
judiciário) qualificados para os casos de violência contra a mulher e há falta
de infraestrutura dos órgãos como as Delegacias da Mulher e o IMLs. Sem contar,
o número insuficiente de Delegacias.
A existência da Lei Maria da
Penha é, sim, um grande avanço na luta pelo fim da violência contra a mulher.
Mas, não basta uma LEI, é preciso que o Poder Público e a sociedade se
mobilizem para fazê-la ser cumprida, pois sabemos que a
violência contra a mulher é resultado de uma sociedade machista em que o homem
se sente dono do corpo e da alma da mulher e, por isso que dispor da vida da
mulher.
Texto por Tania Tait.
Texto por Tania Tait.
segunda-feira, 7 de abril de 2014
Ong Maria do Ingá participa do Lançamento do Núcleo de Mulheres do Sinteemar
No dia 04/04, no Auditório do Sinteemar, foi criado o Núcleo
de Mulheres do Sinteemar.
O evento contou também com a presença de representantes da
APP Sindicato, Marilda Ribeiro e Elizamara, da Associação Maringaense LGBT,
Margot Jung.
A iniciativa da criação do Núcleo partiu da diretoria do
Sinteemar a partir da avaliação dos problemas que existem na categoria atendida
pelo sindicato (universidade e escolas particulares) com relação à assédio
sexual, violência contra a mulher e discriminação contra a mulher.
A coordenadora da ong Maria do Ingá, prof. Tania Tait
parabenizou a criação do Núcleo de Mulheres como uma ação afirmativa na luta
pelo fim da discriminação contra a mulher.
Criação do Núcleo de Mulheres do Sinteemar - 04/04/2014.
segunda-feira, 31 de março de 2014
Debate discute 50 anos do golpe militar
No dia 01/04, às 19h30, no auditório do Bloco C-67, o Instituto Paranaense de Estudos Geográficos, Econômicos, Sociais e Políticos (Ipegesp), que possui convênio de cooperação técnica, científica e cultural com a UEM, promoverá um debate sobre os 50 anos do golpe militar. Com o tema 1964 nunca mais, o evento será aberto a todos os interessados, não havendo necessidade de inscrição. Mais informações pelo telefone: 9976-5095 (Pedro Jorge de Freitas).
domingo, 30 de março de 2014
ONG Maria do Ingá tem página no Facebook
Agora, a nossa ONG também está no Facebook!
São todos e todas bem-vindos e bem-vindas para compartilhar, curtir, comentar e discutir mais sobre os direitos das mulheres e continuar a nossa luta!
https://www.facebook.com/ongmariadoingamulher
sexta-feira, 21 de março de 2014
Audiência Pública: A Mulher no Estado do Paraná
A diretora da ong Maria do Ingá, Maria da Conceiçao Franco, Zica, representou a ong na Audiência Pública: A mulher no Estado do Paraná, promovida pela Câmara de Vereadores de Maringá. A Audiência foi realizada no dia 19/03, as 14 hs.
Na audiência discutiu-se a situação da mulher no Paraná, com destaque para o alto indíce de violência contra a mulher no Estado que figura como o terceiro estado mais violento contra as mulheres no Brasil.
Na audiência discutiu-se a situação da mulher no Paraná, com destaque para o alto indíce de violência contra a mulher no Estado que figura como o terceiro estado mais violento contra as mulheres no Brasil.
Ong Maria do Ingá como voluntaria no Mesa Brasil Sesc
No dia 19/03, a prof. Tania Tait, coordenadora da ong esteve no Sesc para ministrar uma palestra sobre Desafios e Conquistas da Mulher Brasileira. Os participantes, em torno de 70 pessoas, são representantes das entidades que atuam junto ao Projeto Mesa Brasil do Sesc. Excelente debate e grande contribuições dos participantes.
Ong Maria do Ingá no debate promovido pelo DCE-UEM
A ong Maria do Ingá-Direitos das Mulheres esteve presente no evento "Contra o machismo dentro das Universidades promovido pelo DCE- Diretório Central dos Estudantes da UEM, no dia 18/03. A Profa. Dra. Tania Tait, coordenadora da ong fez parte da mesa do debate junto com Lays Gonçalves - diretora da UNE. O evento foi coordenado pela diretora do DCE, Nielys Rosa. Os debates giraram em torno dos desafios das mulheres na estrutura universitária tais como: cargos de direção, assédio moral, assédio sexual, discriminação, violência contra a mulher.
domingo, 16 de março de 2014
domingo, 9 de março de 2014
Uma análise da situação da mulher brasileira
O artigo "Uma análise da situação da mulher brasileira", da Coordenadora da ong Maria do Ingá, Profa. Dra. Tania Tait, foi publicado na Gazeta do povo, no Dia Internacional da Mulher:
http://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/conteudo.phtml?tl=1&id=1452550&tit=Uma-analise-da-situacao-da-mulher-brasileira
http://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/conteudo.phtml?tl=1&id=1452550&tit=Uma-analise-da-situacao-da-mulher-brasileira
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