Será realizada nos dias 14 e 15 de junho, no Auditório Helio Moreira, a 5. Conferência Municipal da Mulher de Maringá.
A programação será:
14/06: Abertura e palestra
15/06: Apresentação da Semulher e debates nos grupos.
Os grupos temáticos são: violência de gênero, Educação e Trabalho, Preconceito e Diversidade e Preenção: Caminhos.
As deliberações da Conferência serão encaminhadas a Prefeitura para efetivação das ações.
Informações detalhadas em: www.maringa.pr,gov.br/conferenciadamulher
quinta-feira, 13 de junho de 2013
sábado, 8 de junho de 2013
Criado o Forum Maringaense de Mulheres
Com a presença de mais de 30 mulheres, com interesse na discussão dos direitos das mulheres, representando diversas organizações não governamentais, organizações de mulheres de partidos políticos, organizações sindicais, Secretaria e Conselho da Mulher, a OAB, UEM, entre outros, consolidou-se a formação do Forum Maringaense de Mulheres, no dia 08/06.
O Forum decidiu realizar reuniões bimestrais
nos bairros, descentralizando as ações, trazendo-o para mais perto da
população.
Na reunião, também, foi criado um
colegiado do Forum, composto por: Tania Tait (escolhida como coordenadora
geral), Aracy Adorno Reis, Graziella Thom de Oliveira, Irma de Oliveira, Maria
da Conceição Franco e Marlei Cardoso.
O Forum se propõe a ser uma
articulação na luta pelos direitos das mulheres, pelo fim da violência contra a
mulher, por políticas públicas para as mulheres e contra qualquer forma de
discriminação. Segundo as organizadoras, o Forum Maringaense de Mulheres não
tem cor, raça e nem partido político, pois pretende lutar , de forma
igualitária em defesa das mulheres.
quinta-feira, 6 de junho de 2013
Bolsa estrupo - pagando por um crime
A Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos
Deputados aprovou um projeto que dá direitos ao feto e cria uma espécie de
"bolsa-estupro" para mulheres que decidirem ter o filho, apesar de
ser fruto de um crime que deixa seqüelas pelo resto da vida, independente se
ocasionar uma gravidez ou não..
A votação do chamado “Estatuto do Nascituro”
ocorreu com forte mobilização da bancada evangélica e tem como objetivo criar
mecanismos para impedir a ampliação de casos em que o aborto é legal e criar
incentivos para que as mulheres não optem pela medida na situação de estupro,
já permitida por lei. O projeto precisa ainda passar pela Comissão de
Constituição e Justiça (CCJ) antes de ir a plenário - e seguir para o Senado.
Apenas a bancada do PT se posicionou contra o projeto.
A proposta, que já teve o mérito aprovado na
Comissão de Seguridade Social e Família, precisou passar pela Comissão de
Finanças e Tributação pois propõe a criação
de uma despesa para os cofres públicos
ao obrigar o Estado a arcar com custos da mulher durante a gestação e da
criança até a adoção ou identificação do pai em casos de estupro.
A votação ocorreu em meio à pressão de grupos
feministas e religiosos, principalmente da bancada evangélica que se posiciona
contra o aborto e contra o casamento gay. Enquanto as primeiras destacavam o
apelido de "bolsa-estupro", os ligados a movimentos religiosos
enfatizavam a defesa do "direito à vida" na proposta.
Segundo a deputada Erika Kokay (PT-DF): "É
uma bolsa-estupro, é dizer que não tem problema a mulher ser estuprada. Estamos
comprando sua vida e pagando pelo que sofreu", afirmou.

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